terça-feira, 30 de outubro de 2018

Dicas para o uso da Crase

Olá,

Dicas importantes para confirmar a CRASE.


Entendeu? Fácil, né?




Outra dica:




Importante saber:



Copie e aplique nas atividades sobre crase que você vai se dar bem.

Profª Elisete, 30/10/18, 10h36






quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Introdução ao estudo da crase

Olá,

para você ir adiantando os estudos sobre a crase.



Crase é a fusão (ou contração) de duas vogais idênticas numa só. Em linguagem escrita, a crase é representada pelo acento grave.
Exemplo: Vamos à (a prep. + a art.) cidade logo depois do almoço.
Como saber se devo empregar a crase? 
  • Uma dica é substituir a crase por “ao” e o substantivo feminino por um masculino, caso essa preposição seja aceita sem prejuízo de sentido, então com certeza há crase.

Veja alguns exemplos: Fui à farmácia, substituindo o “à” por “ao” ficaria Fui ao supermercado. Logo, o uso da crase está correto.
Outro exemplo: Assisti à peça que está em cartaz, substituindo o “à” por “ao” ficaria Assisti ao jogode vôlei da seleção brasileira.
  • É importante lembrar dos casos em que a crase é empregada, obrigatoriamente: nas expressões que indicam horas ou nas locuções à medida que, às vezes, à noite, dentre outras, e ainda na expressão “à moda”.  Veja:

Exemplos: Sairei às duas horas da tarde.
À medida que o tempo passa, fico mais feliz por você estar no Brasil.
Quero uma pizza à moda italiana.
  • Importante: A crase não ocorre: antes de palavras masculinas; antes de verbos, de pronomes pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da palavra casa quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido de solo e de expressões com palavras repetidas (dia a dia).




Acesse esse link e você vai treinando o uso da crase, pois você lê a atividade online e já confere no gabarito. 





Veja também↴



EXERCÍCIOS OBJETIVOS SOBRE CRASE:

1. Em alguns nomes de lugares femininos não é correto utilizar a crase. Assinale a alternativa em que ocorre esse uso incorreto:
a) Marta foi à Itália.
b) Joana foi à Bahia.
c) Jonas foi à Argentina.
d) Marcos foi à Londres.
e) Não há alternativa incorreta.

2.  A frase em que o acento grave indica corretamente a ocorrência de crase é:
a) Ele deve muito aos pais, que sempre lutaram ombro à ombro para garantir-lhe um bom tratamento médico.
b) Puseram a vítima e o acusado frente à frente, para o possível reconhecimento do agressor.
c) Acompanhou-o passo à passo durante sua estada no Brasil.
d) Quero que você fique bem à vontade para negar meu pedido, se não puder atendê-lo.
e) Ele sempre vem à pé, por isso costuma atrasar-se.

3- Indique a opção em que o uso da crase está errado.
a) À noite tudo estará resolvido. Obrigada!
b) O trabalho foi realizado graças à todos nós.
c) Amanhã meus primos chegarão às 16h.
d) Você foi à festa de Natal da empresa?

4- Complete as lacunas com a ou à.
Pedro se dirigiu ___ secretaria da empresa e perguntou ___ secretária do diretor se já tinha sido dada ___ ordem de pagamento do salário em dívida dos funcionários, que continuavam ___ espera de um aumento conforme ___ inflação anual.





terça-feira, 2 de outubro de 2018

Aposto, Vocativo, Definição e Exercícios



Olá, 
para aprender este conteúdo.

Leia e veja a diferença entre estes dois termos sintáticos, cada qual com a sua função na frase:

Aposto

Primeiramente, vejamos o que é aposto. Observe a frase a seguir:

Manoel, 
português casado com minha prima, é um ótimo engenheiro.

Veja que o trecho “português casado com minha prima” está explicando quem é o sujeito da oração “Manoel”. Esse trecho é o aposto da oração.
 Podemos concluir que o aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.

Há alguns tipos de apostos:


• Explicativo: usado para explicar o termo anterior: Gregório de Matos, autor do movimento barroco, é considerado o primeiro poeta brasileiro.

• Especificador: individualiza, coloca à parte um substantivo de sentido genérico: Cláudio Manuel da Costa nasceu nas proximidades de Mariana, situada no estado de Minas Gerais.

• Enumerador: sequência de termos usados para desenvolver ou especificar um termo anterior: O aluno dever ir à escola munido de todo material escolar:borracha, lápis, caderno, cola, tesoura, apontador e régua.

• Resumidor: resume termos anteriores: Funcionários da limpeza, auxiliares, coordenadores, professores, todos devem comparecer à reunião. 


Vocativo 


Observe as orações:

1. 
Amigos, vamos ao cinema hoje?
2. 
Lindos, nada de bagunça no refeitório!

Os termos “amigos” e “lindos” são
 vocativos, usados para se dirigir a quem escuta de formas ou intenções diferentes, como nos períodos anteriores: a utilização de um substantivo na primeira frase e de um adjetivo na segunda. Podemos concluir que:

Vocativo: 
é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido.



Calvin, o corajoso
⇑⇑
Aposto


Exercícios
01. Assinale a alternativa em que o aposto NÃO se refere ao sujeito.
a)      Fernanda, minha filha, tem cabelos loiros e compridos.
b)      Fernanda Montenegro, grande atriz brasileira, está na próxima novela da Globo.
c)      Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, recebe milhões de turistas de todo o mundo.
d)     Conheci a Amazônia, maior reserva florestal do mundo.

02. Há um aposto que não é marcado por sinais de pontuação. É o aposto que individualiza um nome comum e vem sempre representado por um nome próprio. Identifique-o em cada oração.
a)      O poeta Castro Alves escreveu obra social de temas ligados à escravidão.
b)      Erico Verissimo, escritor da trilogia “O tempo e o vento”, é um dos meus preferidos.
c)      A serra do Mar acompanha grande parte do litoral brasileiro.
d)     A cidade de Recife é recortada por dois rios.

03. Aposto é uma palavra ou expressão que explica, esclarece ou resume um termo a que se refere. Na escrita, em geral, o aposto vem separado do termo a que se refere por meio de todos os sinais de pontuação a seguir, EXCETO
a)      dois-pontos.
b)      ponto final.
c)      travessão.
d)     vírgula.

04. Reconheça o termo que desempenha a função de aposto e é considerado um adjunto adverbial.
a)      Amanhã, sábado, haverá reunião.
b)      Este é Lucas, meu sobrinho.
c)      Eu gosto desta sobremesa: pavê de chocolate.
d)     Todo cidadão deve ser útil à pátria, mãe de todos.

05. Identifique a alternativa que precisa de dois-pontos.
a)      Quero só uma coisa a tua alegria.
b)      Pedro II ex-imperador do Brasil foi deportado.
c)      Todos os alunos principalmente os do 8º ano receberam elogios.
d)     Pedro o delegado estava com o prefeito.

06. Vocativo é a palavra ou expressão que serve para chamar, invocar uma pessoa, animal ou coisa personificada. Sublinhe o vocativo das orações a seguir.
a)      Ei, garota, empreste-me um pouco a sua caneta?
b)      Tomem cuidado, rapazes!
c)      Marina, onde pensa que está para gritar assim?
d)     Sabe, Hélen, não encontrei o livro que você me pediu.


07) Sublinhe o aposto:
a)Alexandre, rei da Macedônia, morreu aos 33 anos.
b)O almirante Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil.
c)D. Pedro, príncipe regente, fez a Independência.
d)Os grupos venceram Xerxes, rei dos Persas.
e)O imperador D.Pedro I partiu para Portugal.
f)Camões, o épico dos Lusíadas, escreveu também poemas líricos.
g)Comprei esta camisa na rua Buenos Aires.
h)Renato, primo de meu colega, passou no vestibular.
i)Meu tio Alberto leciona há muitos anos.
j)Gostei do romance Quincas Borba.

08) Sublinhe o vocativo:
a)Paulo, toma a sopa.
b)Aonde iremos agora, papai?
c)Mamãe, quero falar com a senhora.
d)Bom dia, amigo.
e)João, aonde vai?
f)Minha senhora, chamaram-na ao telefone.
g)Ó homem de pouca fé, porque duvidaste?
h)Professora, amanhã teremos aula?
i)Poeta, canta as glórias da sua pátria.
j)Quantos anos tens, rapaz?


segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Pronome oblíquo como complemento verbal

Boa tarde, 

boa noite, pessoal!

Estude esta aula postada hoje e assista o vídeo. 

Para aprender este conteúdo, esta antecipação da parte  teórica é muito importante. Está ok?!

Vamos lá!


Pronomes oblíquos como complemento verbal

Substituição de palavras por pronomes oblíquos átonos

Os pronomes oblíquos átonos funcionam sempre como complementos verbais, nunca como sujeitos – sempre sem preposição. São eles:
Singular: me, te, lhe, o, a, se.
Plural: nos, vos, lhes, os, as, se.

Segue uma série de frases como exercício para substituição dos complementos objetos diretos e indiretos pelos respectivos pronomes oblíquos átonos. As palavras a serem substituídas estão em itálico, as funções sintáticas a elas correspondentes estão indicadas nos parênteses    (  ):

«Não tenho condições de executar as tarefas.» (obj. dir.) «Não tenho condições de executá-las.

«Vou confessar meu erro ao Paulo.» (obj. ind.)
«Vou confessar-
lhe meu erro.»

«Lúcia chamou eu.» (obj.dir.)
«Lúcia 
me chamou.»

«Eu vi a estrela.» (obj.dir. )
«Eu 
a vi.»

«Eu beijei a Lúcia.».(obj. dir.)
«Eu 
a beijei.»

«João beijou a namorada e saiu.» (obj. dir.)
«João beijou-
a e saiu.»

«A professora pôs os boletins na mesa dela.» (obj.dir.)«A professora pô-los na mesa dela.»

«Eles trouxeram os livros.» (obj.dir.)
«Eles trouxeram-
nos

«As arrumadeiras estenderam os lençóis.» (obj.dir.)
«As arrumadeiras estenderam-
nos.

«A arrumadeira estendeu os lençóis.» (obj.dir.)
«A arrumadeira estendeu-
os

«Vimos os ladrões sair. (obj.dir.)
«Vimo-
los sair.

«Senti meu coração bater.» (obj.dir.)
«Senti-
o bater.»

«Senti minhas pernas tremer.» ( obj.dir.)
«Senti-
as tremer.»

«Fiz as meninas sentar.» (obj.dir.)
«Fi-
las sentar.»

«Até ontem dávamos presentes a eles.» (obj.ind.)
«Até ontem dávamos-
lhes presentes.»

«Vi as meninas no colégio.» (obj.dir.)
«Vi-
as no colégio.»

«Avisamos os nossos alunos que amanhã não haverá aula. (obj.dir.)
«Avisamo-
los que amanhã não haverá aula.

«Entregaram o convite ao diretor.» (obj. ind.)
«Entregaram-
lhe o convite.»

Entenda como esse processo (substituição) acontece.

Os pronomes pessoais do caso oblíquo

Os pronomes oblíquos oaosas são obrigatoriamente objetos diretos:

«Pedro levou-a para dançar.»
«Redigiu-as com carinho, afinal, eram as cartas para a namorada.»


Depois das formas verbais terminadas em 'r', 's' ou 'z', os pronomes oaasos assumem a antiga forma 'lo', 'la', 'los', 'las', suprindo-se o r, s, z:


«Olhei a casa e pensei em reformá-la - transformá-la num estilo mais moderno.»
«Não pensei duas vezes, fi-lo no primeiro impulso.»


Os pronomes lhelhes são objetos indiretos:

«Paulo rompeu com o seu chefe: entregou-lhe os papéis e saiu para nunca mais.»
«O diretor enviou-lhes o convite pelo correio.»


Para auxiliar neste processo de entender o pronome oblíquo como objeto, assista o vídeo com a professora Patrícia (com aquele sotaque carioca!). É didático, vai ajudar você a "linkar" este conteúdo.







Profª Elisete,  17/09/18, 18h28

domingo, 16 de setembro de 2018

Irmãozinho de coração adaptação teatral

Boa noite!

Para ler e conhecer uma bela história criada pelo escritor Raní de Souza. Ao final tem o endereço eletrônico do texto original para  você comparar.


Adaptação teatral do conto  "Irmãozinho de coração"

Fundo musical 
NARRADOR:  Era uma vez, não era duas ou três, mas sim uma noite muito linda, um céu cheio de estrelas. Um banco e uma folhas de jornal. Um menino mal vestido e um pouco sujo.
CIDI: (Olha triste para o céu, muito pensativo... Fala alto seus  pensamentos.)
– Ai que friagem nesta noite. A fome também ta chegando. (Esfrega as mãos... Olha para o público e fala)
– Eu já tive casa. Tive pai...tive mãe. Nunca me esqueço que antes de dormir dizia “Bênça” pai! “Bênça, mãe!”
(Música alegre, sons de passarinhos para introduzir um lindo amanhecer.)
MARIE: (Chega na sala de pijama.)
– Bom dia sol! Bom dia passarinhos!!  Bom dia,mamãe! Bom dia, papai!
DONA DALVA - MÂE: - Bom dia, Marie! Vai logo escovar os dentes, filha!  Ontem você quase perdeu o ônibus!
WILL - PAI: - Dormiu muito bem, Marie! Mas sua mãe está certa! Vamos lá, vamos lá “Marrí”, linda do papai.
MARIE:  - Já tô pronta.  Tchau pai, tchau mãe.
WILL: - Se cuida, Marrí! Você tem uma quadra movimentada até chegar à escola!!
(Sai para a rua ...)
– Hoje a aula vai ter Artes. Eu vou adorar fazer um desenho lin-do!!  Adoro estudar. Mas quando tem Artes eu nem vejo o tempo passar!
(Sai do palco.)
(Música para passar o período de aula.)
MARIE:  - Hoje eu me atrasei e perdi o ônibus. Não faz mal, eu espero o próximo ônibus e depois explico pra meus pais o atraso.
- Olha! Um menino  deitado no banco. Oi, o que faz aí sozinho? Tá perdido? 
CIDI: (De cabeça baixa.) – Sim... tô há muito tempo.
MARIE: -  Vem, vamos até lá em casa fazer um lanche!
CIDI: - Vô mesmo, a fome ta graaande!
MARIE: - Olha, vem vindo o ônibus. Vamos nessa!
(Barulho de ônibus.)
MARIE: - Vamos descer aqui. Minha casa fica logo ali. Me conta de sua vida.
CIDI: - Me chamam de Cidi. Meu nome é... Aparecido! Eu tinha casa, tinha pai e mãe. A gente morava no interior. Certa noite teve um assalto e meus pais que eram os caseiros da fazenda foram mortos. Foi muito triste.
MARIE: - Só imagino. E daí?
CIDI: - Os patrões não quiseram ficar comigo e me botaram num orfanato. Lugar feio, mal cuidado... Gente que não se importava. Fugi. Fico por aí... nas ruas...
MARIE: (Sorrindo!) – Não fica triste Cidi, eu prometo ser tua amiga.
(Chegando em casa.)
MARIE:  – Eu moro aqui!

CIDI: – Meu Deus, que casarão! (Deu um passo pra trás...) 
MARIE:    Não tenha medo, tá tudo bem. Oba! A mãe já tá em casa. O pai chega mais tarde.
D. DALVA: –  Oi Marie ! Quem é?
MARIE : –  É um amigo que conheci e convidei ele pra fazer um lanche.
NARRADOR: -  Dona Dalva ficou preocupada , viu que o menino era de rua, mas ao mesmo tempo ficou impressionada com a atitude da filha. Mas mesmo assim não demonstrou espanto.
D. DALVA:  – Venham crianças comer o bolo!!
MARIE:  – Vem Cidi. Minha mãe faz um  bolo de chocolate que é uma delícia.
CIDI: (Meio acanhado...) – O...obri...ga...do!
MARIE: - Mãe, encontrei  Cidi na praça e ele me contou sua  história.É muito triste. Depois te conto. Mãe, ele podia tomar banho e dormir aqui em casa. Deixa, vai!!!
D. DALVA:  – Tudo bem, crianças. Já já pro banho,   que vou preparar o quarto de visitas e depois o jantar!!
(Música para intervalo. Chega o marido. Dalva conversa com o marido.)
DALVA:  – Então foi isso que aconteceu, Will.
WILL:  – Beleza! Marie sempre teve coração grande. Ela é muito especial. Não tem problema nenhum se o garoto dormir aqui.
DALVA:  – Que foi, ficou pensativo...
WILL:    Lembrei que  Marie queria ter um irmãozinho... Mas nós não podemos ter  mais filhos...
NARRADOR:  – O tempo foi passando... Já fazia três semanas que Cidi estava na casa da família de Marie. O garoto tinha noção de que estava importunando aquele lar.
CIDI:  – D. Dalva, sei que era para eu passar apenas uma noite aqui em sua casa. Mas já faz três semanas que estou aqui. Se estiver dando algum trabalho é só a senhora falar que eu vou embora! Eu me sinto um intruso. Como poderia continuar aqui?
DALVA:    Converso melhor uma outra hora, tenho que ir  trabalhar. Tchau, qualquer coisa pede pra Cláudia que ela te atende.
(Música infantil – aparece Marie e Cidi brincando de pega-pega, e outras, brincavam muito. Ver!)
DALVA (No telefone.) – Will, hoje Cidi me falou que já ficou  muito tempo em nossa casa. Três semanas e que queria ir embora.
WILL:  – Sim, mas parece que ele se acerta bem com a Marie.
DALVA:    Eu também acho.
WILL:  – Querida, nós estamos cheios de serviço hoje. Que tal falarmos outra hora?
DALVA: – Tá bem,  tchau.
(Em casa.)
WILL: - Dalva, vim mais  cedo para conversarmos. Claudia, onde estão as crianças?
CLAUDIA: - Eles estavam brincando no pátio, mas agora não estão mais lá!
NARRADOR: - Enquanto isso, Marie e Cidi brincavam de explorar a mata, mas não tinham se dado por conta que estavam longe de casa e perdidos, mas continuaram brincando muito alegres. Preocupados, os pais de Marie começaram a procurá-los.
Depois de horas procurando, encontraram-nos a cinco quadras da casa.
DALVA: -  Marie, Cidi!! Onde andavam?
WILL: - Nunca mais saiam sem avisar! É muito perigoso.
DALVA:  – Marie, isso não se faz, vai ficar de castigo! (Ela sai chorando...)
CIDI:    Eu sou culpado por ter dado a ideia da brincadeira, depois de tudo que vocês fizeram por mim. (Dizendo isso saiu.)
WILL:  (Olhando pela janela ) – Dalva, Cidi está indo embora. (Sai atrás dele.) – Ei, aonde você pensa que vai, rapazinho?
CIDI:      Desculpa senhor, vou embora, já causei  muitos problemas pra sua família. Você não vai embora, não! Entre, o jantar já está servido.
NARRADOR: - Passaram-se dias, meses, era o dia do aniversário de Marie. Completava 10 anos.
MARIE: – Mãe, pai, eu não quero festa. Não tenho muitos amigos. Uma festa em família já está muito bom.
No dia do almoço...  (Mesa arrumada, balões, bolo...)
CIDI: – Nossa, que festa linda, meus pais nunca puderam me dar uma festa assim. (E fica triste.)
MARIE:    Não fique assim, aqui todos gostam muito de você. Seu pai e sua mãe, onde quer que estejam ,  devem estar muito felizes. Venha comer!!
CIDI: –  Espere, tem uma coisa pra te dar. Tome, era da minha mãe.
MARIE: - Eu não posso aceitar.
CIDI: - Não, não, é seu esse colar.
DALVA: - É hoje um dia muito feliz. Vamos festejar.
(Todos sentam à mesa, se servem felizes, música de aniversário.)
WILL:  – Um minuto de atenção! Tenho algo muito importante para entregar para minha filha! (E entrega um envelope de ofício -)
MARIE: - Hum...  que será isso. (Leu... Pulou de felicidade) – Pai, mãe, não podia ter ganhado melhor presente. Cidi!  De agora em diante, você é oficialmente meu irmão!! Oba!!!
CIDI: - Oba!!  (E pularam de contentes.)
DALVA: - Will, não sabia que tinha feito os papéis de adoção. Estou muito feliz!
MARIE:    Ele é meu irmão desde o momento em que vi deitado naquele banco.
NARRADOR: - A família aumentou de tamanho e de felicidade, pois era o melhor presente que Marie havia ganhado em sua vida. Uma menina cheia de amor em seu coração, tudo que é pequeno, além de qualquer gesto é feito com carinho, não se compra, não se vende, apenas cresce.
Conto de Raní de Souza e Alexandra Rauch de Souza, 24/07/2014