domingo, 29 de abril de 2018

Bullying em discussão

Bom dia,

Neste domingo, posto uma reportagem do Correio do Povo de hoje (29/04/18) sobre o Bullying.

Peço a você, aluno (a) do 8º ano da Escola Barão, para ler com atenção.

Transcrevo a primeira frase da reportagem:


"Pouco mais de dois anos após aprovação da Lei 13.185, conhecida como "Lei do Bullying", o combate a atitudes de agressão, humilhação e outros tipos de violência escolar ganhou mais um reforço.No dia 17 deste mês, o Senado aprovou o projeto que obriga as escolas a desestimularem seus alunos à prática do bullying."

Agora posto a foto. Amplie a imagem para ler. 

Este assunto é importante. Discutiremos o tema em sala.










Boa leitura, neste feriado!

Abraço da profe Elisete






domingo, 22 de abril de 2018

Tipos de Predicado Exercícios com gabarito


Sujeito e predicado

Postado por Elisete M. C. Dalsochio em 22-04-18, revisado em 25/04/18

Postei um link deste próprio blog para acessar um VÍDEO DOS TIPOS DE PREDICADO.

https://oitavosanosportuguesando.blogspot.com.br/search?updated-max=2016-04-18T12:04:00-07:00&max-results=7&start=37&by-date=false


Sujeito e predicado são os termos essenciais (ou fundamentais) da oração. Sujeito é o ser de quem se informa alguma coisa; predicado é o termo que contém a declaração, referida, em geral, ao sujeito.

Confira o exemplo a seguir:

O vento sacudia as folhas.

Na frase acima, “o vento” é sujeito da oração; “sacudia as folhas” é o predicado.

Estudamos que o sujeito pode ser SIMPLES, COMPOSTO, OCULTO (DESINENCIAL), INDETERMINADO e ORAÇÃO SEM SUJEITO.

Hoje estudaremos os tipos de predicado.

Classificação do predicado

Há três tipos de predicado: nominal, verbal e verbo-nominal.

Predicado nominal: seu núcleo é um nome (substantivo, adjetivo, pronome), ligado ao sujeito por um verbo de ligação.

Exemplo: Os rapazes são gentis. Nessa frase, “os rapazes” compõe o sujeito, “são” é o verbo de ligação e “gentis” é o predicativo do sujeito.

Predicado verbal: seu núcleo é um verbo, seguido, ou não, de complementos ou termos acessórios.

Exemplo: Os pessegueiros floresceram. Nessa frase, “os pessegueiros” é o sujeito, e o predicado verbal é formado pelo verbo intransitivo “floresceram”.

Confira outros exemplos a seguir:
-A mãe chamou o médico.
-Os jovens gostam de aventuras.
-O escritor ofereceu o livro a um amigo.

Predicado verbo-nominal: apresenta dois núcleos significativos, sendo um verbo e um nome.

Confira o exemplo a seguir:

A criança corria feliz.
Sujeito = a criança
Núcleo do sujeito = criança
Predicado verbo-nominal = corria feliz (ação+estado)

  
Atividades:

1- Assinale a opção em que há predicado verbal: 
a) O prédio estava arruinado.
b) Todos regressaram contentes.
c) Fala-se muito na Constituinte.  
d) O pássaro voou assustado.
 Explicação: a) é predicado nominal e b) e d) é predicado verbo-nominal

2-É exemplo de predicado verbo-nominal: 
a) "Cuspi no chão com um nojo desgraçado."
b) "O corpo me doía todo."
c) "Estela se sentou na cama assustada." d) "E ele saiu correndo com os pés descalços.

Explicação: Em a), b) e d) são predicados verbais.

3- Sublinhe os predicados e classifique em NOMINAL, VERBAL ou VERBO-NOMINAL:
a. Nossos guerreiros voltaram. Predicado Verbal
b. Nossos guerreiros são vitoriosos.Predicado Nominal   
c. Nossos guerreiros voltaram vitoriosos. Predicado verbo-nominal
d. O mágico parece ágil. Predicado Nominal    
e. As fábricas apitavam. Predicado Verbal
f. Nossos guerreiros lutaram bravamente. Predicado Verbal 
g. Os rapazes receberam alegres as medalhas. Predicado Verbo-Nominal
. Os pessegueiros floresceram. Predicado Verbal
i. O tempo continua chuvoso. Predicado Nominal

4-  Assinale somente as frases que possuem verbo de ligação e sublinhe-o.
( X   )  Tudo parecia muito estranho.
(    )A mulher andava devagar pelas ruas.
( X   ) Meu amigo andava tristonho naquela época.
(    ) O garoto caiu doente há alguns dias.
(    ) Cláudia vive reclamando da vida.
(    ) Cláudio vive feliz da vida.
(    ) A menina caiu da escada.
(  X  )Todos continuaram mudos na reunião.



terça-feira, 17 de abril de 2018

Texto sobre o Bullying

Olá,

Sei que você já sabe o que é bullying. Mas é bom ler o texto abaixo para esclarecimentos: ou para se defender, exigir seus direitos, ou até para repensar sua atitude para com os colegas, no sentido de eliminar a agressividade ou os apelidos sem graça...

Com você:

BULLYING: BRINCADEIRAS QUE FEREM




  Ameaças, agressões, humilhações... a escola pode se tornar um verdadeiro inferno para crianças que sofrem nas mãos de seus próprios colegas, ainda mais nos dias de hoje, em que a internet pode potencializar os efeitos devastadores do bullying. Você sabe o que é isso? Onde e como ele ocorre?

      Você já ouviu falar de bullying? O termo em inglês pode causar estranhamento a muita gente, mas as atitudes agressivas intencionais e repetitivas que ridicularizam, agridem e humilham pessoas – tão comum entre crianças e jovens – é muito familiar a todos. A palavra inglesa 'bully' significa valentão, brigão. Atos como empurrar, bater, colocar apelidos ofensivos, fazer gestos ameaçadores, humilhar, rejeitar e até mesmo ameaçar sexualmente um colega dentro de uma relação desigual de poder, seja por idade, desenvolvimento físico ou relações com o grupo são classificados como bullying. O problema pode ocorrer em qualquer ambiente social – em casa, no clube, no local de trabalho etc. –, mas é na escola que se manifesta com mais frequência. (...)

        O Bullying é um problema mundial, encontrado em qualquer escola, não se restringindo a um tipo específico de instituição. Esse 'fenômeno' começou a ser pesquisado há cerca de dez anos na Europa, quando se descobriu que ele estava por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes. Geralmente os pais e a escola não davam muita atenção para o fato, que acreditavam não passava de uma ofensa boba demais para ter maiores consequências. No entanto, por não encontrar apoio em casa, o jovem recorria a uma medida desesperada. E no Brasil a situação não é diferente. (...)
        Quem já não teve um apelido ofensivo na escola? Ou mesmo sofreu na mão de um grupo de colegas que o transformava em 'bode expiatório' de brincadeiras no colégio? Exemplos não faltam. Entre alguns deles está o da gaúcha Daniele Vuoto, que conta toda a sua história em um blog onde também discute sobre o assunto e troca experiências com outras vítimas desse tipo de agressão, psicológica, física e até de assédio sexual. (...)

        "O aluno alvo de bullying se culpa muito pelo que acontece, e é preciso esclarecer isso: um aluno que agride outro, na verdade, também precisa de ajuda, pois está diminuindo o outro para se sentir melhor, e certamente não é feliz com isso, por mais de demonstre o contrário. A turma entra na onda por medo, não por concordar. Enxergar a situação dessa forma pode ajudar muito", conta Daniele.

        Porém, a realidade de vítimas que 'sofrem em silêncio', como Daniele explica em seu blog, está mudando. Além de atitudes como a da estudante, em que pessoas utilizam a internet para procurar ajuda e trocar experiências, o assunto vêm ganhando corpo e se tornando pauta de veículos de comunicação de massa como reportagens na tevê aberta.



Disponível em:

Para você pensar:

Quem assiste a uma cena de agressão verbal, ou de ameaça física, e apenas ri ou se diverte, também participa do bullying?

O que está ao seu alcance? Na sua opinião, o que você pode fazer para combater o bullying na escola?

Ler em família este texto. Depois converse sobre a escola,colegas, professores. Ok?

Textos suplementares sobre a violência e o sistema prisional

Boa noite,

Trago para vocês mais um texto do articulista Ralph Schibelbein e outros autores.

Leia-os. Você terá muitos subsídios para emitir opiniões e até fazer perguntas ao escritor.

Ralph Schibelbein: APAC-uma ilha de possibilidades

Professor, Mestre em Educação e Sistema Carcerário 25/01/2017

            Tragédias com a população carcerária, longe de serem acidentes, apenas escancaram o caos em que se encontra o sistema carcerário brasileiro. Um longo processo de ineficiência, abandono e desrespeito aos direitos humanos. Nossas cadeias já foram classificadas pela ONU como medievais. Não bastando esse recado, o país aumentou o número de prisões em mais de 200% na última década. Estamos entre as maiores populações prisionais do mundo. E a que mais cresce.
            Prende-se muito. Mas prende-se mal. A população carcerária é composta por um perfil claramente definido. Sessenta e oito por cento não tem Ensino Fundamental completo e 56% tem menos de 30 anos. Entre pobres e pretos da periferia, vemos uma reprodução das desigualdades.
            As taxas de reincidência de 70% não surpreendem quem conhece as condições a que são submetidos os presos. Longe das condições básicas para que o objetivo de ressocialização seja atendido. Dessa forma, os detentos regressam para a sociedade piores. Tendo que se filiar a facções dentro do presídio e manter esse compromisso após a sua saída.
            Nesse mar de desesperança, eis que temos uma ilha de possibilidade. Não é a solução, mas é uma estratégia de transformação. Vem mostrando ótimos resultados: Apac. Reconhecida mundialmente, a proposta ainda é pouco conhecida no Brasil. O método consiste numa alternativa ao falido modelo do país. Focando realmente no processo de ressocialização a partir de educação, trabalho, cuidado e voluntariado.
            Apac possui índice de ressocialização de 90%. Para tal, o modelo não utiliza policial, armas ou qualquer tipo de violência. Os próprios recuperandos mantêm todo o processo de limpeza, cuidados e alimentação. São obrigatórios o trabalho e o estudo, o que compõe uma rígida rotina da manhã até a noite. Os apenados recebem ajuda dos voluntários que contribuem com o modelo. Todo esse processo faz com que o custo do condenado caia pela metade comparado ao sistema comum. Já há Apacs em várias cidades brasileiras. A primeira do Estado será em Canoas.

Ranolfo Vieira Jr: o tripé da segurança pública
Estamos no caminho certo, diz ex-chefe de Polícia do Estado e atual secretário de Segurança do município de Canoas
15/03/2018 - 18h14minAtualizada em 15/03/2018 - 18h15min

O Brasil vive um momento preocupante na área da segurança, com elevados índices de criminalidade e medidas extremas dos governos, sobretudo da União. O governo federal criou o Ministério Extraordinário da Segurança Pública e realiza intervenção no Rio de Janeiro. O problema da segurança pública é complexo e a solução passa por diversas ações coordenadas. Em Canoas, nosso trabalho é baseado no que chamamos de "tripé da segurança": integração, inteligência e investimento.
Em 2017, a Prefeitura de Canoas reuniu as forças de segurança em 67 Operações Integradas. Guarda Municipal, Fiscalização de Trânsito, Polícia Rodoviária Federal, Brigada Militar e Polícia Civil passaram a trabalhar integradas, trocando informações e realizando abordagens conjuntas. No início deste ano, entregamos 45 novas viaturas para as instituições e 67 armas de fogo para a Guarda Municipal. Reforçam esse trabalho os investimentos que o município faz para o bom funcionamento das polícias, como o pagamento de aluguéis de imóveis e de combustível para as viaturas.

Seguiremos trabalhando para garantir a segurança e o bem-estar do cidadão
RANOLFO VIEIRA JR
SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DE CANOAS
Tivemos resultados muito satisfatórios já no primeiro ano, com redução no furto e roubo de veículos e estabilização nos homicídios. O crime de latrocínio tem sido evitado há 15 meses em Canoas. No primeiro bimestre de 2018, tivemos "a redução da redução": as estatísticas são ainda melhores. O índice de homicídios em janeiro e fevereiro de 2018 em Canoas é 36% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. A queda no roubo de carros foi de 46% e no furto, de 22%, segundo a Secretaria Estadual da Segurança Pública.
Soma-se ao trabalho desenvolvido segundo o tripé da segurança a preocupação com a prevenção à violência, que começa nas escolas. Temos programas que combatem a evasão escolar e que dão atenção às nossas crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. Estamos convictos de que estamos no caminho certo, mas sabemos que ainda há muito o que fazer. Seguiremos trabalhando para garantir a segurança e o bem-estar do cidadão.

 Textos copiados no jornal Zero Hora.


Você decide

O escritor do texto já enviou um e-mail gentil, elogioso para o nosso trabalho. Para darmos retorno a ele você concorda em:

(    ) enviar e-mail com opiniões, perguntas e foto
(    ) gravar um vídeo coletivo com falas (perguntas e opiniões)

Nos falamos na sala.

Abraço da profª Elisete



segunda-feira, 9 de abril de 2018

Estudo do texto "A melhor arma contra a violência"

Boa noite,

posto o texto que trabalharemos nas próximas aulas. É um texto de opinião, publicado no início de março no jornal Zero Hora, tendo como autor Ralph Schibelbein.

Leia com muita atenção, que logo a seguir publicarei o roteiro de interpretação com destaque para a ideia principal do texto, ideias secundárias, argumentação, subentendidos na frase e também para o estudo do vocabulário já que é um texto expresso na linguagem culta-padrão.



A melhor arma contra a violência

                Nos Estados Unidos o presidente Donald Trump sugeriu que, para terminar com o massacre nas escolas, os professores devessem andar armados. Ignorando o fato de que estes atos ocorrem geralmente como um desfecho trágico de uma jornada escolar de bullying, problemas de interação social e questões emocionais. Ignorando ainda a questão de que, muitos desses jovens com dificuldade de manter qualquer vínculo social, se aliam a grupos radicais através da internet, onde também compram armamento pesado livremente.
                Não seria então mais efetivo trabalharmos na prevenção? Em exercitarmos as competências socioemocionais na escola, aperfeiçoar os professores e setores especializados para auxiliar na construção de vínculos, no autoconhecimento e acompanhamento desses alunos?
No Brasil, estamos vivendo a intervenção federal e por conta dela vemos fotos de crianças tendo as suas mochilas revistadas no caminho para a escola. Cena que choca de um ato infrutífero para resolvermos o problema de segurança pública no país.
                Também por aqui ignoramos o que os especialistas têm a dizer. De um lado, o senso comum acuado, que é um prato cheio para os políticos que utilizam o medo da população para reproduzir discursos populistas sem embasamento. Desse mesmo lado, a guerra às drogas, o encarceramento em massa, o Exército  na rua e armar os cidadãos, medidas que vêm sendo tomadas ou  pensadas como a solução, enquanto os índices de violência só aumentam.
                Por outro lado, especialistas que se colocam a estudar o tema de segurança pública apontam como caminhos o debate sério sobre uma nova política de drogas, repensar o papel da polícia, penas alternativas e um maior investimento na educação.
                Temos que armar os professores: com cursos de aperfeiçoamento,melhores salários, incentivos para suas formações e, assim, poderão fazer uso da melhor das armas contra a violência, a educação. Temos também que revisar a mochila dos estudantes que vão para a escola. Mas para conversar com eles sobre o que estão aprendendo. Para colocar mais livros nas suas mochilas e poder acompanhar o processo educativo dos nossos pequenos.
                Ralf Schibelbein, professor e mestre em Educação, texto publicado na Zero Hora, 02/03/18 




http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/23180/a+cultura+das+armas+nos+estados+unidos+em+resumo.shtml


Questões do texto “A melhor arma contra a violência”

1-      O que o presidente Trump ignora no sentido de terminar com os massacres nas escolas?

2-      Indique o sinônimo de “jornada” adequado ao contexto na linha 3.
(    ) viagem por terra
(    ) batalha, embate
(    ) caminhada, percurso
(    ) expedição, empresa militar

3-      Faça questões semelhantes a esta (anterior) com as seguintes palavras. Consulte  na internet o 
“Dicionário informal”.
a)      Interação (l. 3)
b)      Vínculo (l. 4)
c)      Radicais (l. 4)
d)      Efetivo (l. 6)
e)      Exercitarmos (l. 6)
f)       Competências (l. 6)
g)      Infrutífero (l. 10)
h)      Acuado (l. 12)
i)        Embasamento (l. 13)

4-      Copie do dicionário a definição de “senso comum” (l. 12)


5-       O título do texto contém a solução para o problema apresentado no texto? Justifique.

6-      O articulista é contra ou a favor à intervenção federal no Brasil (Rio)? Por quê?

7-      Quais os pressupostos perceptíveis nesta opinião:
            “Também por aqui ignoramos o que os especialistas têm a dizer”.

8) Na conclusão do texto, o autor emprega o sentido figurado das palavras chamado “Paralelismo” (a correspondência entre duas coisas ou situações). Comente.

9) Elabore uma opinião sobre o assunto do texto e sobre os argumentos usados por Ralph Schibelbein para enviamos por e-mail para o autor.