sábado, 25 de agosto de 2018

Diferença entre linguagem formal e informal

Olá,

dicas importantes para entender essa VARIAÇÃO NA LINGUAGEM que advém de fatores: histórico, social,  cultural, situacional.




Linguagem formal e linguagem informal


Qual a diferença entre linguagem formal e linguagem informal?
A diferença da linguagem formal e informal está no contexto em que elas devem ser utilizadas e na escolha das palavras e expressões usadas para nos comunicar.

A linguagem formal está ligada ao uso das normas gramaticais, enquanto a linguagem informal é mais livre, sendo mais utilizada em nosso cotidiano.


Linguagem formal
Linguagem informal
O que é
A linguagem formal é a linguagem que usamos em situações mais formais e é marcada pelo uso da norma culta. 
É utilizada em situações profissionais, acadêmicas ou quando não se há familiaridade entre os interlocutores, onde se requere mais seriedade.
A linguagem informal é utilizada em situações mais descontraídas, quando se há uma familiaridade entre os interlocutores. 
Nela não é necessário o uso da norma culta, e é comum o uso de gírias e coloquialismos.
Características
- Utilização da norma culta, repeitando rigorosamente as normas gramaticais;
- Utilização de um vocabulário extenso;
- Pronúncia correta e clara das palavras.
- Despreocupação com o uso de normas gramaticais;
- Utilização de coloquialismos, expressões populares, gírias, palavras inventadas;
- Uso de palavras abreviadas, como vc, cê e tô;
- Sujeita a variações culturais e regionais.
Linguagem
Culta.
Coloquial.
Norma gramatical
Uso correto das normas.
Não precisa seguir as normas.
Onde é usado
Situações mais formais, como discursos políticos, entrevistas de empregos, palestras, concursos públicos e documentos oficiais.
Geralmente utilizada quando falamos com superiores, autoridades ou públicos.
Utilizada em conversas cotidianas, em mensagens de celular, chats. Geralmente é usada em conversas entre amigos e familiares.
Uso mais comum
Quando escrevemos.
Quando falamos.
Exemplo
Você viu o que está acontecendo?
Nossa, cê viu o que ta acontecendo?

Exemplos de uso de linguagem formal e linguagem informal
Usando abreviações
Linguagem formal: Como você está?
Linguagem informal: Como cê tá?
Nesse exemplo, o "cê" e o "tá" substituem o "você" e o "está", caracterizando a linguagem informal.
Usando gírias e expressões
Linguagem formal: Estou muito atrasado.
Linguagem informal: Caramba! Tô muito atrasado.
Nesse exemplo, a linguagem informal é caracterizada pelo uso da gíria "caramba", e também é exemplo do uso de expressões utilizadas oralmente, como "tô". 

Alguns empregos inadequados de PRONOMES

- Eu não vi ela hoje. / Eu não a vi hoje.
Me dá um beijo. / Dá-me um beijo.
- Menina, quero falar consigo. / Menina, quero falar contigo.
- Deixe eu manusear o livro? / Deixe-me manusear o livro?

- Finalmente, ela trouxe isso para mim comer! / Finalmente, ela trouxe isso para eu comer.

Concluindo:
Lembre-se que não se trata de uma questão de certo ou errado, mas sim de adequar a fala e/ou a escrita à circunstância social.

  • Circunstância social: ONDE a pessoa está, falando COM QUEM, e com que OBJETIVO. Lembram que eu dava o exemplo de um juiz no tribunal e em casa,com sua esposa e filhos? Pois é isso um exemplo de circunstância, situação. 
                                      Abraço da profª Elisete, 25-08-18, 20h36







segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Resenha do livro O man e o brother por Caio Riter

Olá,

publico uma resenha modelo do livro de contos de Dilan Camargo, O man e o brother, feita pelo também escritor - Caio Riter (ver perfil ).
Dilan Camargo é o autor do conto que estamos analisando "Pela ciclovia".





O man e o brother: contos de dor e de prazer
 Caio Riter
A literatura para jovens, creio, tem seguido algumas estradas distintas. Todas, é certo, pretendem ir ao encontro de juvenis corações. Todavia, o que cada uma delas acrescentará ao coração do viajante que enveredar pelos caminhos da fantasia que a leitura propõe já é outra discussão.
Ao se observar o catálogo das melhores editoras brasileiras e, também, as listas de indicações escolares, percebe-se que há livros para todos os gostos: aventura, mistério, intimismo, fantástico. Existem livros que fazem pacto com a adrenalina: histórias repletas de peripécias de tirar o fôlego puxam o jovem para dentro do texto e só o devolvem, quando a aventura acaba, o mal é vencido, a harmonia retorna. Outros livros enveredam pelo universo interior do adolescente, dissecando problemáticas existenciais: o amor, o conflito com os pais, situações de perda (morte, separação), a primeira transa, a primeira menstruação. Enfim, todo o universo de situações que fazem parte do amadurecimento e que estão sempre pulsando no coração de quem é jovem (talvez não apenas nos corações juvenis).
O fato é que, hoje, a literatura juvenil apresenta-se rica em nuances. Oferta histórias muitas, oferece caminhos diferentes e ricos no incentivo à imaginação, à fantasia e, também, ao olhar sobre si mesmo, na busca de entendimento do mundo que nos cerca.
Assim, foi com prazer (e também com um tanto de dor) que enveredei pelos recortes de uma juventude meio perdida, meio sem perspectivas, que Dilan Camargo, em seu livro de estreia na narrativa juvenil O man e o brother (Editora 8Inverso) oferece. São dez contos, dez histórias curtas, em que os protagonistas, todos jovens desfavorecidos socialmente, vivem situações-limite. Suas dores são expostas sem piedade, todavia são filtradas pela criação de uma linguagem artisticamente elaborada, em que se percebe o cuidado do autor em fazer de seus breves contos retratos pungentes do viver, sem, contudo, abrir mão de fazer arte, de produzir literatura. Desta forma, os leitores não só se depararão com a dor dos personagens, como poderão se deleitar com o estilo da linguagem.
Em As filhas do pedreiro, o leitor é colocado diante do sofrimento de um pai diante da perda da filha. É no concreto armado em que ela perdeu a vida que ele irá fixar a cruz que lembrará sua maior dor. Já em Pela ciclovia, Dilan estabelece uma relação intertextual com a Bíblia, ao narrar a via crucis de um garoto que roubou uma bicicleta. Todavia, diante da ordem da mãe, uma mulher cheia de princípios, ele mesmo deverá carregar a bicicleta nas costas até a delegacia, a fim de devolvê-la. Esses apenas exemplos do universo que o autor arquiteta: personagens marginais ou marginalizados, cada um com a sua dor, cada um experimentando aprendizagens que, caso não os façam amadurecer, no mínimo, os farão ver o mundo sob outros olhares. Algo que, com certeza, o leitor, após a leitura destes pungentes contos, fará também. Afinal, não é gratuita a citação inicial da Canção do Tamoio, de Gonçalves Dias, cujos versos afiançam que o choro não adianta, visto que “a vida é luta renhida: viver é lutar”.

domingo, 12 de agosto de 2018

Exercícios on line complementos verbais

Olá,

Clique no link e treine os complementos verbais.

OBJETO DIRETO E INDIRETO


MAIS EXERCÍCIOS COMPLEMENTOS VERBAIS


Se precisar, consulte neste blog 

TEORIA TRANSITIVIDADE VERBAL


Estudar e organizar seu caderno de atividades e seu caderno de redação.

Profª Elisete, 12/08/18, 20h09