posto o texto que trabalharemos nas próximas aulas. É um texto de opinião, publicado no início de março no jornal Zero Hora, tendo como autor Ralph Schibelbein.
Leia com muita atenção, que logo a seguir publicarei o roteiro de interpretação com destaque para a ideia principal do texto, ideias secundárias, argumentação, subentendidos na frase e também para o estudo do vocabulário já que é um texto expresso na linguagem culta-padrão.
A melhor arma contra a violência
Nos Estados Unidos o presidente
Donald Trump sugeriu que, para terminar com o massacre nas escolas, os
professores devessem andar armados. Ignorando o fato de que estes atos ocorrem
geralmente como um desfecho trágico de uma jornada escolar de bullying,
problemas de interação social e questões emocionais. Ignorando ainda a
questão de que, muitos desses jovens com dificuldade de manter qualquer vínculo
social, se aliam a grupos radicais através da internet, onde também compram
armamento pesado livremente.
Não seria então mais efetivo
trabalharmos na prevenção? Em exercitarmos as competências socioemocionais
na escola, aperfeiçoar os professores e setores especializados para auxiliar na
construção de vínculos, no autoconhecimento e acompanhamento desses alunos?
No Brasil, estamos vivendo a intervenção federal e por
conta dela vemos fotos de crianças tendo as suas mochilas revistadas no caminho
para a escola. Cena que choca de um ato infrutífero para resolvermos o
problema de segurança pública no país.
Também por aqui ignoramos o que
os especialistas têm a dizer. De um lado, o senso comum acuado,
que é um prato cheio para os políticos que utilizam o medo da população para
reproduzir discursos populistas sem embasamento. Desse mesmo lado, a
guerra às drogas, o encarceramento em massa, o Exército na rua e armar os cidadãos, medidas que vêm
sendo tomadas ou pensadas como a
solução, enquanto os índices de violência só aumentam.
Por outro lado, especialistas que
se colocam a estudar o tema de segurança pública apontam como caminhos o debate
sério sobre uma nova política de drogas, repensar o papel da polícia, penas
alternativas e um maior investimento na educação.
Temos que armar os professores:
com cursos de aperfeiçoamento,melhores salários, incentivos para suas formações
e, assim, poderão fazer uso da melhor das armas contra a violência, a educação.
Temos também que revisar a mochila dos estudantes que vão para a escola. Mas
para conversar com eles sobre o que estão aprendendo. Para colocar mais livros
nas suas mochilas e poder acompanhar o processo educativo dos nossos pequenos.
Ralf
Schibelbein, professor e mestre em Educação, texto publicado na Zero Hora,
02/03/18
Questões do
texto “A melhor arma contra a violência”
1- O que o
presidente Trump ignora no sentido de terminar com os massacres nas escolas?
2- Indique o
sinônimo de “jornada” adequado ao contexto na linha 3.
( ) viagem
por terra
( ) batalha,
embate
( )
caminhada, percurso
( )
expedição, empresa militar
3- Faça questões
semelhantes a esta (anterior) com as seguintes palavras. Consulte na internet o
“Dicionário informal”.
a) Interação (l.
3)
b) Vínculo (l.
4)
c) Radicais (l.
4)
d) Efetivo (l.
6)
e) Exercitarmos
(l. 6)
f) Competências
(l. 6)
g) Infrutífero
(l. 10)
h) Acuado (l.
12)
i)
Embasamento (l. 13)
4- Copie do dicionário
a definição de “senso comum” (l. 12)
5- O título do texto contém a solução para o problema
apresentado no texto? Justifique.
6- O
articulista é contra ou a favor à intervenção federal no Brasil (Rio)? Por quê?
7- Quais os
pressupostos perceptíveis nesta opinião:
“Também por aqui ignoramos o que os
especialistas têm a dizer”.
8) Na conclusão do texto, o autor
emprega o sentido figurado das palavras chamado “Paralelismo” (a
correspondência entre duas coisas ou situações). Comente.
9) Elabore uma opinião sobre o
assunto do texto e sobre os argumentos usados por Ralph Schibelbein para
enviamos por e-mail para o autor.
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