para você, aluno(a) do 8º ano do Barão, estudar e fazer o mapa mental deste conteúdo.
Tipos de sujeito
Num
enunciado completo nos é dada uma informação a respeito de
alguém ou de alguma coisa. O ser de quem se informa algo denomina-se sujeito.
A informação propriamente dita recebe o nome de predicado.
Margarida reforça o conteúdo de
Língua Portuguesa pelo blog.
“Margarida"
é o sujeito, “reforça”
é o verbo e
a “o conteúdo de Língua Portuguesa pelo blog” é o predicado.
Sujeito simples e composto
Dependendo
do núcleo, o sujeito pode ser simples ou composto.
É
simples quando possui um só núcleo.
Como
em: “O
aluno quebrou a vidraça”.
Pode
ser composto, quando possui mais de um núcleo.
Como
em: “Fábio,
Luiz e eu quebramos a vidraça.”
É
possível perceber que no sujeito simples “aluno” é o núcleo, já no sujeito composto, os núcleos são: “Fábio, Luiz, eu”.
Sujeito elíptico, oculto, subentendido ou
desinencial
Às
vezes, por questões estilísticas ou até mesmo por questão de precisão o sujeito
simples não aparece expresso na oração, mas pode ser facilmente identificado
pela desinência verbal.
Como
no exemplo: Estive com você ontem pela manhã. (Eu)
Ou
então em: Comemos muito. (Nós)
Sujeito determinado e indeterminado
Em
relação à possibilidade de ser identificado ou não, o sujeito pode ser
determinado ou indeterminado.
Assim,
o sujeito é determinado quando é possível reconhecer gramaticalmente o sujeito
da oração; é o que ocorre com o sujeito simples e o sujeito composto vistos
anteriormente. Mesmo o sujeito implícito na desinência verbal é um sujeito
determinado.
O
sujeito é indeterminado quando a informação contida no predicado refere-se a um
elemento que não se pode (ou não se quer) identificar. Como por exemplo:
(?) Falaram muito bem de você na
reunião de ontem.
(?) Acredita-se na existência de
vida fora do planeta de Terra.
O
sujeito será indeterminado nas seguintes situações:
- Quando o verbo estiver na terceira pessoa do plural e não há sujeito expresso na oração nem é possível identificá-lo pelo contexto.
Temos
como exemplo: (?)
telefonaram para você.
- Quando o verbo estiver na terceira pessoa do singular, seguido de índice de indeterminação do sujeito "se".
Temos como exemplo:
(?) precisa-se de empacotadores ou anda
(?) acredita-se na existência de vida extraterrestre.
Oração sem sujeito
Temos
a oração sem sujeito quando
a informação veiculada pelo predicado não se refere a sujeito algum.
Ocorre com
os verbos impessoais, a
saber:
- Verbos que exprimem fenômenos naturais (chover, anoitecer, relampejar, nevar, trovejar, amanhecer e etc.).
Choveu muito no Rio de Janeiro.
Anoitece mais tarde hoje.
É
importante lembrar que, se o verbo exprimir fenômeno natural em sentido
figurado, haverá sujeito. Como no exemplo:
Choveram reclamações contra aquela
marca. (Reclamações
é o sujeito).
- Os verbos fazer, ser, estar na indicação de tempo cronológico ou clima.
Faz dois anos que ele saiu.
É uma hora.
- O verbo haver no sentido de existir ou indicando tempo transcorrido.
Havia cinco alunos naquela sala.
Há dois meses não converso com meus colegas.
- O verbo existir não é impessoal. Logo, ele possuirá sujeito expresso na oração, concordando normalmente com ele.
Existiam
quatro pessoas interessadas na vaga → “quatro pessoas interessadas na vaga”,
é portanto, o sujeito da oração.
Os verbos
impessoais e a questão da concordância
Os
verbos impessoais (com exceção do verbo ser) devem ficar sempre na terceira
pessoa do singular. Logo, na linguagem culta e na norma padrão, devemos sempre
dizer:
Havia muitos carros na rua.
Faz cincos anos.
Inclusive,
é válido destacar que, quando um verbo auxiliar se
junta com um verbo impessoal, esse também deve ficar no modo singular:
Pode haver muitos carros na rua.
Vai fazer cinco anos.