quarta-feira, 29 de junho de 2016

Power Point sobre Análise Sintática

Como havia combinado, posto as funções sintáticas já estudadas neste ano.

Termos essenciais da Oração

  • Sujeito
  1. simples
  2. composto
  3. oculto/ desinencial
  4. indeterminado
  5. oração sem sujeito
  • Predicado
  1. Verbal
  2. Nominal (Predicativo do Sujeito)
  3. Verbo-nominal
Termos Integrantes da Oração
  1. Objeto Direto                 OBS: Estamos aqui no nosso estudo.
  2. Objeto Indireto
  3. Complemento Nominal
Termos Acessórios da Oração
  1. Aposto
  2. Vocativo
  3. Adjunto Adverbial
  4. Adjunto Adnominal


Para saber mais, acesse o link e baixe no seu PC ou celular o power point sobre a matéria.
https://www.sendspace.com/file/nckkhu



sexta-feira, 24 de junho de 2016

Tire suas dúvidas no Português

Dúvidas do português

Olá, 
é muito bom tirar suas dúvidas

"Bem" e o hífen

"Bem" é seguido de hífen quando o vocábulo seguinte possui vida autônoma. Por exemplo:
bem-vindo
bem-criado
bem-casado
bem-falante
bem-humorado
bem-nascido
bem-posto
bem-querer

ATENÇÃO: os compostos em que o termo "bem" vier seguido de vogal devem ser grafados com hífen. Por exemplo:
bem-estar
bem-aventurado
bem-afortunado
bem-ouvido
bem-amada
bem-arrumado

Exemplo em que não há hífen: benquisto




"Aprender" ou "Apreender"?

1 - "Aprender" significa saber, entender. Por exemplo:
Todos os alunos aprenderam os conteúdos que a professora ensinou.
2 - "Apreender" significa prender, aprisionar, fixar. Por exemplo:
Os policiais apreenderam as armas. 





 "Bemvindo" ou "Bem-vindo"?

"Bem-vindo" é um adjetivo composto. Nesse caso, é sempre grafado com hífen. Os dicionários brasileiros mostram a forma com hífen quando o sentido é de saudação. No entanto, indicam que existe também a forma "Benvindo" (com "n" e sem hífen), que atua como nome de pessoa: "Benvindo" para homens e "Benvinda" para mulheres.







"História", "história" ou "estória"?

Quando a palavra estiver grafada com ‘H’ maiúsculo, refere-se à ciência. Exemplo: História Geral. "Estória" ou "história" (com ‘h’ minúsculo) referem-se à narração, conto. Exemplo: Meu avô contou-me uma história assustadora. 
Faz dez anos que meu pai aposentou-se.

Usamos "a" quando se trata de um espaço de tempo que está por vir. Por exemplo:
Ele chegará daqui a duas horas.
Eles voltarão da viagem daqui a um mês. 


"Mal" ou "Mau"?

1 - "Mal" pode ser um substantivo ou um advérbio. Como substantivo, quer dizer "aquilo que é nocivo, prejudicial" ou então "doença", "epidemia". Observe os exemplos:
Sofre desse mal desde os oito anos de idade.
Não há motivos para praticarmos o mal.
Ele fez mal ao menino.

Como advérbio, mal pode ter o sentido de "de modo irregular", "de modo errado", "pouco", "escassamente". Por exemplo:
Chegou em casa e mal olhou para a esposa.
Aquela criança era muito mal-educada.
O aluno lê e escreve muito mal.

"Mal" é, em quase todos os casos, antônimo de bem: praticar o mal / praticar o bem
as coisas vão mal / as coisas vão bem
escreve mal / escreve bem
mal-educada / bem-educada
mal-organizado / bem-organizado
mal planejado / bem planejado
mal-interpretado / bem-interpretado

2 - "Mau" é um adjetivo, antônimo de bom. Pode, como todo adjetivo, ser substantivado (nesse caso, aparece acompanhado por um artigo):
Disseram que ele era mau-caráter.
Os maus exemplos não devem ser seguidos.
Seu amigo não é um mau indivíduo.









IMPORTANTE!!!


"Por que" - "Por quê" - "Porquê" - "Porque"
Usamos POR QUE (separado e sem acento circunflexo) nos seguintes casos:
a) Nas frases interrogativas (quando escrevemos no início das frases) e quando equivale à "razão", "motivo" e "causa". Por exemplo:
Por que você não varreu o chão?
Por que você brigou com seu amigo?
E as meninas, por que não vieram conosco?

b) Quando pudermos substituí-lo por "pelo qual", "pelos quais", "pela qual", "pelas quais". Por exemplo:
Os caminhos por que percorri foram muitos. (= Os caminhos pelos quais percorri foram muitos.)
As atrocidades por que foi submetido tornaram ele em um homem rude. (= As atrocidades pelas quais foi submetido tornaram ele um homem rude.)

OBSERVAÇÃO
Após os vocábulos "eis" e "daí", subentende-se a palavra "motivo", isso justifica a grafia da palavra separadamente. Por exemplo:
Daí por que não aceitei seu pedido de desculpas. (= Daí o motivo por que não aceitei seu pedido de desculpas.)
Eis por que estou tão alegre. (= Eis o motivo por que estou tão alegre.)

Usamos POR QUÊ (separado e com acento circunflexo) no final de frases que tenham apenas um ponto (final, interrogativo, exclamativo,...) depois dele. Por exemplo:
Levantaste só agora por quê?
Eles não sabem por quê.
Não me pergunte outra vez, já disse que não sei por quê!

Usamos PORQUÊ (junto e com acento circunflexo) quando essa palavra for usada como substantivo e for antecedida por artigo. Por exemplo:
Não sei o porquê de sua atitude tão grosseira.
O porquê da discussão não foi esclarecido até agora.
Contaram a ela o porquê de sua demissão.

Usamos PORQUE (junto e sem acento circunflexo) quando introduzimos uma explicação e uma causa:
Não fale alto porque o bebê está dormindo. (explicação)
Não foi à aula porque estava com febre. (causa)


Abraços da profe  Elisete

Oi, meus leitores do 8º ano

Oi,

como está a leitura de livros? Evoluindo? Dê uma chance para seu livro. Ele o espera. Ok?
Os neurônios do cérebro também precisam ser exercitados. Hehehehe...

Alô, Gabrielli, como está indo a leitura de Olhai os Lírios do Campo?
Olá, Maria Luiza, está decifrando "Noite" de Erico Verissimo?

Olá, todos os meus discípulos, minhas discípulas, amantes da leitura. Estou feliz com vocês.

Mais do que ler um best-seller do tipo  "Como eu era antes de você" cuja versão está "bombando" no cinema,..  é bom descobrir e valorizar os grandes autores brasileiros pelos quais você, além de conhecer nossa literatura, também conhece nossa cultura e a nossa história como pano de fundo.



Morreu – na madrugada desta sexta-feira – dia 18/07/24., aos 73 anos, o escritor baiano João Ubaldo Ribeiro. Ele estava em sua casa, no Rio de Janeiro, quando sofreu uma embolia pulmonar.
O escritor era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), onde ocupava a cadeira nº 34 desde 7 de outubro de 1993, e da Academia de Letras da Bahia, onde tomou posse em 2012. Ele também era colunista do jornal A Tarde, no qual escrevia para publicação aos domingos. "Sargento Getúlio" e o "Sorriso do Lagarto" são outros livros dele.

Moacyr Scliar

Nasceu em Porto Alegre em 1937 e faleceu em 27 de fevereiro de 2011. É autor de mais de 80 livros, uma obra que abrange vários gêneros: ficção, ensaio, crônica e literatura juvenil. Muitos destes foram publicados nos Estados Unidos, França, Alemanha, Espanha, Portugal, Suécia, Argentina, Colômbia, Israel e outros países, com grande repercussão crítica. Entre outros, recebeu os prêmios: Prêmio Joaquim Manoel de Mace­do (1974), Prêmio Erico Verissimo (1976), Prêmio Ci­da­de de Porto Alegre (1976), Prêmio Guimarães Rosa (1977), Prêmio Brasília (1977), Prêmio Jabuti (1988, 1993 e 2000), Prêmio Associa­ção Paulista de Críticos de Arte (1989), Prêmio Casa de las Americas (1989), Prêmio Pen Clube do Brasil (1990), Prêmio José Lins do Rego (Academia Brasileira de Letras, 1998). Formou-se em medicina em 1962, especializando-se em saúde pública. Em 1993 e 1997 foi professor visitante na Brown University (Departament for Portuguese and Brazilian Studies), nos Estados Unidos.
Moacyr Scliar foi colunista dos jornais Zero Hora e Folha de S.Paulo e colaborou em vários órgãos da imprensa no país e no exterior. Tem textos adaptados para cinema, teatro, tevê e rádio, inclusive no ex­te­rior. Em 2003, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras.

Obras do Autor
Ficção Juvenil:
Cavalos e obeliscos. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1981.
Memórias de um aprendiz de escritor. São Paulo: Com­pa­nhia das Letras, 1984.
No caminho dos sonhos. São Paulo: FTD, 1988.
O tio que flutuava. São Paulo: Ática, 1988.
Os cavalos da República. São Paulo: FTD, 1989.
Pra você eu conto. São Paulo: Atual, 1994.
Uma história só pra mim. São Paulo: Atual, 1994.
Um sonho no caroço do abacate. São Paulo: Global, 1995.
O Rio Grande Farroupilha. São Paulo: Ática, 1995.
Crônicas:
A massagista japonesa. Porto Alegre: L&PM, 1984.
Um país chamado infância. Porto Alegre: Sulina, 1989.
Dicionário do viajante insólito. Porto Alegre: L&PM, 1995.
Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar. Porto Alegre: L&PM, 1995.
Ensaio:
A condição judaica. Porto Alegre: L&PM, 1987.
Do mágico ao social: a trajetória da saúde pública. Porto Alegre: L&PM, 1987.
Cenas médicas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1988.
Se eu fosse Rothschild. Porto Alegre: L&PM, 1993.
Judaísmo: dispersão e unidade. São Paulo: Ática, 1994.
Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1996. A paixão transformada: história da medicina na lite­ratura. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

Josué Guimarães



Josué Guimarães (RS, 1921-1986) é considerado um dos grandes escritores brasileiros do século XX, tendo deixado uma obra fundamental como romancista, jornalista e autor de histórias infantis e infanto-juvenis.
Josué Marques Guimarães nasceu em São Jerônimo, no Rio Grande do Sul, em 7 de janeiro de 1921. No ano seguinte sua família mudou-se para a cidade de Rosário do Sul, na fronteira com o Uruguai, onde seu pai, um pastor da Igreja Episcopal Brasileira, exercia as funções de telegrafista. Após a Revolução de 30 sua família foi para Porto Alegre, onde Josué Guimarães prosseguiu os estudos primários, completando o curso secundário no Ginásio Cru­zeiro do Sul, mesma escola onde estudou o escritor Erico Verissimo. Ali funda o Grêmio Literário Humberto de Campos, participando ativamente na redação de artigos para o jornal da escola e, igualmente, na produção de textos teatrais que, a cada final de ano, passam a ser encenados na escola. Forma-se em 1938, no curso secundário (hoje ensino médio), prestando em seguida exames para a Faculdade de Medicina. Contudo, após as primeiras aulas de anatomia, sente-se "desestimulado" para dar continuidade àquela vocação. Sempre irrequieto, Josué buscou outros ares.
Em 1939 foi para o Rio de Janeiro onde, no Correio da Manhã, iniciou-se na profissão de jornalista, que exerceria até o final da sua vida. Com a entrada do Brasil na Segunda Guerra, voltou para o Rio Grande, onde concluiu o curso de oficial da reserva, sendo designado para servir como aspirante no 7° R.C.I. em Santana do Livramento. Em 1940, aos dezenove anos de idade, casou-se com Zilda Marques. Desse matrimônio, nasceram quatro filhos: Marília, Elaine, Jaime e Sônia. Por ser casado, foi recusado como voluntário na FEB (Força Expedicionária Brasileira).
(...)
Atuou como correspondente especial no Extremo Oriente em 1952 (União Soviética e China Continental) e de 1974 a 1976 como correspondente da empresa jornalística Caldas Júnior em Portugal e África. Foi o primeiro jornalista brasileiro a ingressar na China Continental e na URSS como correspondente especial daÚltima Hora, do Rio de Janeiro, dirigido por Samuel Weiner. Ainda nessa época, Josué Guimarães escreveu o livro de viagem As muralhas de Jericó (L&PM).
No jornal Folha da Tarde, em 1954, o escritor lançou uma coluna que assinava com o pseudônimo D.Camilo. Nesse mesmo ano, passou a exercer as funções de subsecretário do jornal A Hora. Ali revolucionou o jornalismo gaúcho ao lado do então diagramador Xico Stockinger. Em 1956, trabalhou como redator da agência de propaganda MPM. Em meio a essa atividade, continuou, em momentos de recolhimento, com a produção de contos e crônicas. Em 1957, foi chamado por Assis Chateaubriand ao Rio de Janeiro para reestruturar o vespertino carioca Diário da Noite, órgão dos Diários Associados.
Como homem público foi chefe de gabinete de João Goulart na Secretaria de Justiça do Rio Grande, governo Ernesto Dornelles; foi vereador em Porto Alegre pela bancada do PTB, sendo eleito vice-presidente da Câmara. De 1961 até 1964 foi diretor da Agência Nacional, hoje Empresa Brasileira de Notícias, a convite do então presidente João Goulart. A partir de 1964, perseguido pelo regime autoritário, foi obrigado a escrever sob pseudônimo e a dar consultoria para empresas privadas nas áreas comercial e publicitária.
Josué Guimarães lançou-se tardiamente – aos 49 anos – no ofício que o consagraria como um dos maiores escritores do país. Seu primeiro livro foi Os Ladrões, reunindo contos, entre os quais o conto que dá nome ao livro, premiado no então importante Concurso de Contos do Paraná (este concurso promovido pelo Governo do Paraná foi, nas décadas de 60 e 70, o mais importante concurso literário do país, consagrando e lançando autores como Rubem Fonseca, Dalton Trevisan, João Antônio, além de muitos outros).
Em 1969, foi descoberto pelos órgãos de segurança da ditadura militar, respondendo a inquérito em liberdade. Retorna à capital gaúcha. Nesse mesmo período foi premiado no II Concurso de Contos do Estado do Paraná pelo conjunto de três contos "João do Rosário", "Mãos sujas de terra" e "O princípio e o fim", que posteriormente integrariam o livro Os ladrões. A essa época sua mulher e companheira é Nydia Moojem, com quem viveu até sua morte. Com ela teve dois filhos, Rodrigo e Adriana.
Sua obra – escrita em pouco menos de 20 anos – destaca-se como um acervo importante e fundamental. Democrata e humanista ferrenho, Josué Guimarães foi sistematicamente perseguido pela ditadura e os poderosos de plantão, mantendo uma admirável coerência que acabou por alijá-lo do meio cultural oficial. Depois de Erico Verissimo é, sem dúvida, o escritor mais importante da história recente do Rio Grande e um dos mais influentes e importantes do país. A ferro e fogo I (Tempo de Solidão) e A ferro e fogo II (Tempo de Guerra) – deixou o terceiro e último volume (Tempo de Angústia) inconcluso – são romances clássicos da literatura brasileira e sua obra-prima, as únicas obras de ficção realmente importantes que abordam a saga da colonização alemã no Brasil. A tão sonhada trilogia, que Josué não conseguiu concluir, é um romance de enorme dimensão artística, pela construção de seus personagens, emoção da trama e a dureza dos tempos que como poucos ele soube retratar com emocionante realismo. Dentro da vertente do romance histórico, Josué voltaria ao tema em Camilo Mortágua, fazendo um verdadeiro corte na sociedade gaúcha pós-rural, inaugurando uma trilha que mais tarde seria seguida por outros bons autores.
Seu livro Dona Anja foi traduzido para o espanhol e publicado pela Edivisión Editoriales, México, sob o título de Doña Angela.
Jousé Guimarães morreu no dia 23 de março de 1986.
Obras publicadas:
Os Ladrões – contos (Ed. Forum), 1970
A Ferro e Fogo I (Tempo de Solidão) – romance (L&PM), 1972
A Ferro e Fogo II (Tempo de Guerra) – romance (L&PM), 1973
Depois do Último Trem – novela (L&PM), 1973
Lisboa Urgente – crônicas (Civilização Brasileira), 1975
Tambores Silenciosos – romance (Ed. Globo – Prêmio Erico Verissimo de romance), 1976 – (L&PM), 1991
É Tarde Para Saber – romance (L&PM), 1977
Dona Anja – romance (L&PM), 1978
Enquanto a Noite Não Chega – romance (L&PM), 1978
O Cavalo Cego – contos (Ed. Globo), 1979, (L&PM), 1995
O Gato no Escuro – contos (L&PM), 1982
Camilo Mortágua – romance (L&PM), 1980 (Este romance eu li quando tinha a idade  de vocês. Noutra edição é óbvio. 
Um Corpo Estranho Entre Nós Dois – teatro (L&PM),1983
Amor de Perdição – romance (L&PM), 1986
Infantis (todos pela L&PM):
A Casa das Quatro Luas – 1979
Era uma Vez um Reino Encantado – 1980
Xerloque da Silva em “O Rapto da Dorotéia” – 1982
Xerloque da Silva em “Os Ladrões da Meia-Noite” – 1983
Meu Primeiro Dragão – 1983
A Última Bruxa – 1987





Boa leitura! Estes autores vocês estudarão no ensino médio.
é bom ir adiantando a leitura.
abs

sábado, 18 de junho de 2016

Olhai os Lírios do Campo

Olhai os lírios do campo


De Erico Verissimo, esta obra traz um triângulo amoroso: três personagens num drama em que o amor parece perder para a ambição. Olívia ama Eugênio que, mesmo a amando, casa-se por Eunice por interesse. 
É uma história muito linda, emocionante, narrada em "flash-back".

"Nas palavras de Olívia: "Estive pensando muito na fúria com que os homens se atiram à caça do dinheiro.  É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época.  Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura.  De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles?
Quero que abras os olhos, Eugênio,..." 

Trecho de uma carta de Olívia para o amado Eugênio. 
Recomendo a leitura deste magistral romance do escritor Erico Verissimo para você que é um(a) leitor (a) assíduo e não tem medo do número de páginas de um livro. Rsrsrsrs...

Eis outro livro pra você oitavanista do Barão.

Incidente em Antares

É um livro fantástico,muito importante.Foi o último livro publicado por Erico Verissimo.
Incidente em Antares é, antes de tudo, um livro corajoso. Aborda a temática política de maneira aberta e direta em plena ditadura militar dos anos 1960-1970, de franca atuação da censura, à qual o autor não se submeteu. Além disso, trata-se de um exemplo da vertente do realismo fantástico, de grande repercussão na literatura latino-americana, embora mais rara no Brasil. 
Romance satírico, revela os segredos, a hipocrisia da sociedade,  o comportamento e a conduta dos habitantes de Antares. Os mortos (insepultos devido à greve dos coveiros) fazem a crítica dos costumes locais; em certos momentos é cômico. Há personagens marcantes como os sete mortos: D. Quitéria, matriarca dos Campolargo que morreu de enfarto; Dr. Cícero Branco, advogado envolvido em falcatruas com as duas famílias poderosas; o sapateiro Barcelona; o maestro Menandro, que se suicidou; a velha prostituta Erotildes, vítima de descaso médico; João Paz, agitador político morto depois de ter sido torturado pela polícia; e, por fim, o bêbado Pudim de Cachaça, assassinado pela mulher, cansada de suas bebedeiras e agressões. 

Vale a pena ler este livro. Deixa as aventuras infanto-juvenis do gênero Percy Jackson e os Olimpianos, Jogos Vorazes, Harry Potter, As crônicas de Nárnia parecendo ser tão simples. 

Boa leitura. Abraço da profª Elisete

terça-feira, 7 de junho de 2016

Nazismo - Holocausto

Ler, informar-separa produzir o texto.

NAZISMO
Entre 1918 e 1938, o mundo viveu um período chamado “entreguerras”: vinte anos que separaram as duas grandes guerras mundiais. Com o fim daPrimeira Guerra, em 1918, a Alemanha, derrotada, encontrava-se em uma profunda crise. Para sair da guerra e manter o que restou de seu exército, assinou um acordo de paz chamado “Tratado de Versalhes”. Esse tratado, além de responsabilizar a Alemanha pela Primeira Guerra, proibia o país de fabricar armas, tanques e aviões; obrigava a devolução de territórios conquistados e a redução do exército alemão, além de exigir o pagamento de uma indenização aos países vitoriosos, pelos danos de guerra. Essas imposições criaram na Alemanha um clima de revanchismo, revolta, por parte da população que estava se sentindo humilhada. No final da guerra, o regime monárquico do Kaiser (imperador) caiu, dando início à “República de Weimar”.


Em 1917, a Rússia, comandada pelo socialista Lênin, derrubou o governo do Czar Nicolau II e instaurou uma nova forma de governo democrático: o comunismo. Os países que baseavam suas economias no capitalismo e na exploração do trabalhador se viram ameaçados. Uma onda de movimentos antidemocráticos surgiu no cenário mundial, com o intuito de conter o crescimento do comunismo. Na Itália predominava o fascismo; em Portugal, o salazarismo; na Espanha, o franquismo; e na Alemanha, o nazismo. A palavra nazismo vem de Nazi, que é a abreviação de Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, que de socialista não tinha nada. Seu líder chamava-se Adolf Hitler e o partido adotou como símbolo a “suástica”, uma cruz encontrada em diversas tribos.

Hitler nasceu em 20 de abril de 1889. Em 1923, Hitler, indignado com as péssimas condições que os alemães enfrentavam, oriundas da derrota na guerra, tentou um golpe de Estado em uma cervejaria, na Alemanha. Sem sucesso, foi preso. Na prisão, escreveu um livro que se tornaria a cartilha para o nazismo: “Mein Kampf” (Minha luta). Nesse livro, Hitler defendia a hegemonia da raça ariana, alegando que a Alemanha só se reergueria quando os povos se unissem “num só povo, num só império, num só líder”. Outras etnias, como judeus e negros, deveriam ser executadas. Hitler não gostava de judeus, pois afirmava que a Primeira Guerra só fora desastrosa por conta da traição dos judeus marxistas. Além do ódio contra outras etnias, Hitler também defendia o extermínio de testemunhas de Jeová e homossexuais. E comunistas, é claro. Para executar suas ordens, foram criadas as Seções de Assalto (S.A), as Seções de Segurança (S.S.) e a Gestapo (polícia secreta).

Os alemães viam em Hitler uma salvação para a crise que o país enfrentava. Rapidamente o partido cresceu. Agricultores, jovens, soldados, em todas as classes, tornaram-se adeptos do novo partido. Com a crescente do partido, o presidente alemão Hindenburg, amedrontado, ofereceu o cargo de chanceler a Hitler, que instaurou uma política de repreensão contra seus opositores: os líderes comunistas foram presos em campos de concentração e, posteriormente, executados. Em agosto de 1934, o presidente Hindenburg morreu e Hitler assumiu o cargo máximo, sem abrir mão do seu cargo antigo. Criou o Terceiro Reich (império) e se proclamou Führer (líder, em alemão). Sua primeira medida como ditador foi a execução de milhares de judeus, comunistas, homossexuais, negros e outros nos campos de concentração. Esse episódio ficou conhecido como “Holocausto”.

Uma figura fundamental na difusão do nazismo foi Joseph Goebbels. Hábil orador, cineasta e agitador, Goebbels foi nomeado ministro da propaganda nazista. Além de censurar os veículos de imprensa, Goebbels fazia filmes que alienavam a população, com promessas de um mundo melhor, com a supremacia ariana. Controlava o rádio, a televisão e os jornais, divulgando seus filmes e discursos panfletários em prol do nazismo.

Em 1939, teve início a Segunda Grande Guerra. Hitler, colérico, enviou toda a tropa alemã. Depois de inúmeras derrotas, o exército alemão tentou a última cartada: em junho de 1941 invadiu a União Soviética. Apesar das vitórias iniciais, Hitler não contava com o rigoroso inverno e suas tropas foram surpreendidas, ficando cercadas por tropas russas. Sem comida, sem água e enfrentando um frio congelante, o exército alemão foi derrotado. Hitler, cercado pelo exército vermelho, em seu bunker (esconderijo militar), suicidou-se com um tiro na cabeça.

HOLOCAUSTO

Nossa relação com o passado se dá de diferentes formas e a partir da interpretação das experiências vividas, o homem passa a ditar determinadas ações de sua vida cotidiana. Geralmente, as experiências ruins são respondidas com ações e ideias que evitam a repetição de um mesmo infortúnio. Um claro caso desse tipo de relação do passado pode ser notado quando fazemos menção ao Holocausto.
O Holocausto foi uma prática de perseguição política, étnica, religiosa e sexual estabelecida durante os anos de governo nazista de Adolf Hitler. Segundo a ideologia nazista, a Alemanha deveria superar todos os entraves que impediam a formação de uma nação composta por seres superiores. Segundo essa mesma idéia, o povo legitimamente alemão era descendente dos arianos, um antigo povo que – segundo os etnólogos europeus do século XIX – tinham pele branca e deram origem à civilização européia.

Dessa forma, para que a supremacia racial ariana fosse conquistada pelo povo alemão, o governo de Hitler passou a pregar o ódio contra aqueles que impediam a pureza racial dentro do território alemão. Segundo o discurso nazista, os maiores culpados por impedirem esse processo de eugenia étnica eram os ciganos e – principalmente – os judeus. Com isso, Hitler passou a perseguir e forçar o isolamento em guetos do povo judeu da Alemanha.
Dado o início da Segunda Guerra, o governo nazista criou campos de concentração onde os judeus e ciganos eram forçados a viver e trabalhar. Nos campos, os concentrados eram obrigados a trabalhar nas indústrias vitais para a sustentação da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Além disso, os ocupantes dos campos viviam em condições insalubres, tinham péssima alimentação, sofriam torturas e eram utilizados como cobaias em experimentos científicos.
Cobaias humanas para experimentos científicos.

É importante lembrar que outros grupos sociais também foram perseguidos pelo regime nazista, por isso, foram levados aos campos de concentração. Os homossexuais, opositores políticos de Hitler, doentes mentais, pacifistas, eslavos e grupos religiosos, tais como as Testemunhas de Jeová, também sofreram com os horrores do Holocausto. Dessa forma, podemos evidenciar que o holocausto estendeu suas forças sobre todos aqueles grupos étnicos, sociais e religiosos que eram considerados uma ameaça ao governo de Adolf Hitler.
Crianças submetidas à desnutrição

Com o fim dos conflitos da 2ª Guerra e a derrota alemã, muitos oficiais do exército alemão decidiram assassinar os concentrados. Tal medida seria tomada com o intuito de acobertar todas as atrocidades praticadas nos vários campos de concentração espalhados pela Europa. Porém, as tropas francesas, britânicas e norte-americanas conseguiram expor a carnificina promovida pelos nazistas alemães.
Depois de renderem os exércitos alemães, seus principais líderes foram julgados por um tribunal internacional criado na cidade alemã de Nuremberg. Com o fim do julgamento, muitos deles foram condenados à morte sob a alegação de praticarem crimes de guerra. Hoje em dia, muitas obras, museus e instituições são mantidos com o objetivo de lutarem contra a propagação do nazismo ou ódio racial.
http://www.medicinaintensiva.com.br/nazi-1.jpg
Crianças eram queimadas para testar a regeneração da pele e, posteriormente,mortas

http://brasilescola.uol.com.br/historiag/holocausto.htm

O neonazismo e a intolerância na atualidade

Início » O neonazismo e a intolerância na atualidade
A ideologia neonazista pode ser considerada uma espécie de resgate do nazismo para a atualidade. No entanto, existem hoje diversas correntes ideológicas que pregam a supremacia racial e o preconceito e são defendidas também por vários grupos. De maneira específica, os principais alvos de discriminação são: comunistas, judeus, índios, negros, homossexuais e mulheres.
Apesar de defenderem amplamente a segregação e a eugenização da raça, os praticantes do neonazismo não se auto intitulam racistas. Algumas correntes defendem a criação de uma nação pura de homens brancos e sem contato com "mestiços". Outros pregam claramente o ataque e a violência às raças não toleradas. Os grupos, em sua maioria, realizam debates e reuniões para expor o ideal nazista, e, principalmente, recrutar novos jovens para compor o grupo.
Mensagem no fórum da Comunidade Stormfront de Nacionalistas Brancos
Apesar de receber o nome de neonazistas (neo: novo), esse movimento não tem nada de novo, uma vez que após a Segunda Guerra Mundial o grupo continuou atuando de maneira clandestina na Alemanha. A camada social que levantou o movimento neonazista era constituída, muitas vezes, por jovens que se encontram sem perspectivas, desempregados, que acabaram disseminando a ideia de que tais circunstâncias eram decorrentes dos imigrantes.
Existem diversos grupos de ideais racistas. O White Power é um movimento composto por jovens que têm como causa a defesa do orgulho branco. A Ku Klux Klan é a junção de inúmeros grupos racistas originários nos Estados Unidos e que pregam a supremacia da raça branca e o protestantismo. Os nazi-skinheads são uma ramificação do movimento skinhead, formado principalmente por homens de cabeça raspada que pregam o antissemitismo (preconceito contra judeus). E por fim, o Stormfront, grupo constituído por ativistas pró-brancos que possuem aversão a outras raças.
O Stormfront ou Comunidade Stormfront de Nacionalistas Brancos possui um site no qual se define como "Fórum para discussões racialistas para ativistas pró-Brancos e interessados na sobrevivência dos Brancos". Iniciado em 1990, seu dono se identifica pelo apelido de Don Black. O fórum é aberto para visualização de qualquer pessoa, mas para postar mensagens é preciso estar cadastrado no site. Além disso, há um sistema de valorização dos usuários que permite com que os membros possam ir ganhando privilégios no sistema – como criar tópicos de discussão – à medida que vão sendo reconhecidos por outros participantes.
Mini-Manual de Sobrevivência e Ação
As mensagens compartilhadas no Stormfront deixam claro que se engana quem pensa que não existem correntes do nazismo na atualidade. O site tem tópicos de discussão em várias línguas e membros no mundo todo, inclusive no Brasil. Os participantes brasileiros pregam claramente o ódio a homossexuais, negros, judeus, índios e nordestinos. Além disso, propagam o preconceito contra a miscigenação da população brasileira e pregam que os participantes devem se preocupar com seus ancestrais e sua árvore genealógica para terem certeza de que são merecedores do título de "Brancos" e também de estar participando do grupo.
Ao longo dos tópicos de discussão do Stormfront é possível encontrar muitas menções de apoio a Hitler, referindo-se a ele como "nosso líder" e inclusive postando a saudação nazista "Heil Hitler". Os participantes referem-se, ainda, a um blog chamado A White International, no qual é possível fazer o download de um e-book intitulado Mini-Manual de Sobrevivência e Ação, descrito pelos responsáveis do site como "um manual sobre táticas e segurança pessoal para Revolucionários Raciais interessados em ir à ação sem cair nas garras do Sistema anti-Branco. Um manual com regras simples de auto-preservação que teriam prevenidos praticamente todas as prisões feitas contra nós pelo regime ditatorial de Brasília".
Muitas das postagens são também contra o movimento feminista. Os participantes pregam, baseados nos preceitos supostamente propostos por Hitler na época da Segunda Guerra Mundial, de que as mulheres não devem assumir cargos de grande responsabilidade, nem lutar por direitos civis iguais aos dos homens, mas sim voltarem-se aos afazeres domésticos e à procriação.